o meu rio é o meu riso
meu corpo é feito de água doce e meu riso tem tons de azul marinho, salpicados com as ondas multicolores que gostam de surgir do nada.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Algés
Já vivi em Algés.
Era tão pequeno que não me lembro de nada.
Aliás, a única memória que tenho é de um carro de bombeiros com a sirene a alarmar a rua.
Morava na rua dos bombeiros.
Fui lá ao Palácio-Museu e tirando este espaço de arte, achei a terrinha tão feinha.
Muito parecida com este autocarro, pouco dado a sonhos.
domingo, 26 de setembro de 2010
Boa Tarde Outono
domingo, 27 de junho de 2010
Voltar no Verão
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
vai-te embora frio
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
ao telefone com... (dois)
- sabes que o Jorge vai casar com o Paulo? só está á espera que a nova lei seja aprovada.
- não, nem sabia que eles queriam casar.
- querem porque virou moda.
- achas?
- claro.
- és contra?
- não. mas estes gajos e gajas não sabem fazer nada sem folclore.
- isso é normal, pelo menos para um latino-americano. nós não devemos ter medo de expressar a alegria.
- conversa...
- não, nem sabia que eles queriam casar.
- querem porque virou moda.
- achas?
- claro.
- és contra?
- não. mas estes gajos e gajas não sabem fazer nada sem folclore.
- isso é normal, pelo menos para um latino-americano. nós não devemos ter medo de expressar a alegria.
- conversa...
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
verdades-mentirosas (dois)
«o mundo farta-se de girar ao contrário, pelo menos para mim...»
era este o lamento de uma pequena que atraía o dispensável, sempre que podia, talvez por gostar de fazer o papel de coitadinha.
não valeu de nada eu dizer-lhe que o mundo avança sempre, nós é que nem sempre reparamos, ou não queremos reparar.
eu sabia que havia pessoas que fugiam dos dias felizes a sete pés, não sei porquê.
sábado, 2 de janeiro de 2010
verdades-mentirosas (um)
durante a passagem de ano, curtida com vários amigos numa casa de férias no litoral, um garota mais provocadora, disse que os homens que nunca falam deles são sempre casados.
olhei para o espelho invisível e senti logo que raramente falava de e sobre mim, e nunca tinha assinado contrato no clube dos casados. Claro que a provocação não era para mim, mas para um trintão mais contador de histórias.
Eu sabia que as frases feitas são sempre perigosas, o que não invalida que exista sempre quem goste de abusar delas, como se fossem música...
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